CARNE E OSSO
ARTISTA: TAIGUARA
ANO: 1971
PRODUÇÃO: SEM REFERENCIAS
MÚSICOS: SEM REFERENCIAS
DESTAQUE: A capa que traz dois grandes olhos e a contra capa com uma boca sorrindo lindamente. E mais as letras das canções estão publicadas: Lado 1 na capa e Lado 2 na contra capa em letra trabalhada a mão. No interior do encarte/Capa um desenho de um Homem acorrentado e em uma das mãos uma pomba branca. Em seus pés uma foto de uma pessoa a qual o LP não faz referencia de quem seja. A ilustração é de Adelson do Prado.
GRAVADORA: ODEON
MÚSICAS
LADO 1
BEIJO DE MARCELA- (Taiguara)
VIRGEM DE OLHOS DE VIDRO- (Taiguara)
MOMENTO DO AMOR- (Taiguara)
BICICLETAS, etc...- (Eduardo Souto Neto e Geraldinho Carneiro)
LADO 2
CARNE E OSSO- (Taiguara)
NO COLO DA NUVEM- (Taiguara)
AMANDA- (Taiguara)
A ILHA- (Taiguara)
SARRO DE 30”- (Taiguara)
COMENTÁRIOS:
Este LP é um dos clássicos e raríssimos. O uruguaio mas radico no Brasil, Taiguara, mostra neste disco a dicotomia de que foi sua carreira, combinando o romântico com canções de protesto social e político. Taiguara iniciou sua carreira, participando de vários Festivais de MPB nos anos 60 e 70, venceu dois deles, o Brasil Canta com “Modinha”de Sergio Bittencourt e o Universitário com “Helena, Helena”, do Alberto Land, ambos no Rio de Janeiro e no ano de 1968. Taiguara foi um dos compositores, que tiveram boa parte de sua produção censurada por completo e com cortes durante o regime militar. Fala-se de aproximadamente 100 canções. Teve inúmeros sucessos, entre eles “Viagem”, “Hoje” e “Universo do Teu corpo”. Simpatizante do PCB, fez uma canção em homenagem a Luís Carlos Prestes nos anos 80, faixa do disco “Canções e Liberdade”, de 1983. Neste o destaque vai para a metáfora “Carne e Osso”, grande sucesso que simbolicamente fala de amor, mas implicitamente denuncia o terror da ditadura militar e “Amanda”, esta uma belíssima música romântica. É um pena que o disco não traz ficha técnica e aí não da para saber os arranjadores e músicos desta Histórica obra. Taiguara o cantor do Amor e da Liberdade, faleceu em 1986.
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