Recentemente assisti ao
longa metragem, Somos Tão Jovens, narrava a partir da vida de Renato Russo, da
Legião Urbana, a ascensão das chamadas Bandas de Brasilia ou do intitulado Rock
Brasiliense. Muitas bandas nasceram da Capital do País, principalmente do meio
ao fim da ditadura Militar. O Rock como base para atitude, ritmo e esperança de
sucesso, foi a escolha da maioria daqueles grupos.
Daí surgiram do Punk Rock,
Aborto Elétrico, Plebe Rude e mais Tarde o Legião. Do Pop Rock, o Capital
Inicial foi o mais emblemático da turma toda. Mas quem na verdade vai alçar voo,
não se formou no lago Paranoá, e nem optou pelo Punk, Pop ou Rock Clássico. Os
Paralamas do Sucesso, se criaram no Rio de Janeiro. Lá os Brasilienses Herbet
Viana e Bi Ribeiro, juntaram-se ao baterista João Barone, entre os anos de 1970
e 1980.
O Ska foi o ritmo escolhido
pelos caras, que inicialmente tocavam Rock e Reggae. O ultimo sempre foi a
paixão dos Paralamas. A banda tinha uma cozinha básica, formada pelo baixo do
Bi, a Guitarra do Herbet e a bataria do Barone. Mas o Ska vai entrar
definitivamente na vida da Banda, a partir do terceiro disco, Selvagem de 1986,
o qual considero um dos melhores do Rock BR, e o melhor dos caras. O ritmo vem
da Jamaica, e é uma mistura de Calipso com Jazz e Blues. Ska é o precursor do Reggae.
A partir daí, os Paralamas do Sucesso, incorporam em seus arranjos, metais e
sopros, intensificando os ritmos latinos.
A apresentação no Rock In
Rio em 1985, foi a consolidação da banda no cenário Nacional. Embora já
conhecida, e frequentadora assídua, dos Shows do Circo Voador e com alguns
sucessos nas rádios como óculos e Meu Erro, ainda não faziam História. O Rock
In Rio, vai mostrar a versatilidade musical deste Power trio, que vai
influenciar muitas bandas de garagem, tão em moda nos anos 70, que e esquecida
nos 80. Quando vi a apresentação dos caras, abrindo o dia do Festival, que
teria nada menos que Rod Stwart e Ozzy Osbourne, segurando ás 17h com sol
ainda, 180mil pessoas, não tive mais dúvidas, os Paralamas iam arrebentar no
cenário de nossa música.
Selvagem, vai marcar a
carreira dos Paralamas do Sucesso, não só pelos Ritmos Caribenhos e Latinos,
mas pelas letras ao mesmo tempo bem humoradas, entre elas Melo do Marinheiro,
como as engajadas A Novidade parceria do Herbet com Gilberto Gil e Alagados.
A letra de Herbet com a
música dos três Paralamas, faz um paralelo, da grande favela de Trenchtown na Jamaica com o complexo de Favelas
da Maré no Rio de Janeiro e Alagados em Salvador. O que há de comum, entre
estas duas comunidades: Ambas ficam localizadas nas Baias oceânicas, fincadas
em verdadeiros Mangues e cobertas de miséria e pobreza. Os Paralamas do Sucesso
já falavam, da exclusão social e do abandono das populações pobres á sorte do
crime e do descaso político, antes das Policias Pacificadoras do Rio.
Alagados tocou
enormemente nas rádios e tem um clipe original muito significativo. Veja e
curta aqui: http://migre.me/fnbRi .
Alagados
Compositor: Hebert
Viana / Bi Ribeiro / João Barrone
Todo dia o sol da
manhã
Vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo
Quem já não o queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E a cidade que tem braços abertos
Num cartão postal
Com os punhos fechados da vida real
Lhes nega oportunidades
Mostra a face dura do mal
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Todo dia o sol da manhã
Vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo
Quem já não o queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E a cidade que tem braços abertos
Num cartão postal
Com os punhos fechados da vida real
Lhes nega oportunidades
Mostra a face dura do mal
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Mas a arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo
Quem já não o queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E a cidade que tem braços abertos
Num cartão postal
Com os punhos fechados da vida real
Lhes nega oportunidades
Mostra a face dura do mal
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Todo dia o sol da manhã
Vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo
Quem já não o queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E a cidade que tem braços abertos
Num cartão postal
Com os punhos fechados da vida real
Lhes nega oportunidades
Mostra a face dura do mal
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Mas a arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
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