domingo, 30 de março de 2014

GENI E O ZEPELIM

Chico Buarque ao conceber o texto da peça a Ópera do Malandro em 1978, talvez não teria a dimensão de que os fatos ali narrados, são muito atuais. O personagem Duram um cafetão se envolve no mundo dos negócios escusos, naquele Brasil dos anos 40, do jogo do bicho, da contravenção, da prostituição e dos cassinos.

Transportado para os dias atuais, vamos nos deparar com o crime organizado, mantido por policiais, empresários e políticos corruptos. O crime organizado não é mais peça de ficção e sim realidade. A Ópera do Malandro teve direção de Luiz Carlos Martinez Corrêa e foi baseada na Ópera dos Mendigos e a Ópera dos Três vinténs.

Quando a música começou a tocar no rádio, ninguém percebeu que a Geni da Música não era uma Mulher. As pessoas só se aperceberam quando viram na peça se tratar de um Travesti.
Chico vai trabalhar na canção, o tema do preconceito á prostitutas e aos Homossexuais. Vai traçar o plano de uma cidade e suas elites em explorar e excluir os pobres e desvalidos da terra. Transformam-se quando o novo aparece na cidade, o senhor do Zepelim, tal como o Salvador, decidi destruir com todos. Porem seriam salvos se Geni aceita-se ser a dama da noite do Senhor.

Geni e o Zepelin coloca novamente a discussão de Gênero, incluindo os Gays neste universo. 
A trilha sonora do espetáculo foi lançada em 1977. O interessante a censura nada viu.

Link do Vídeo: http://zip.net/bxmYtL .


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