Chico Buarque ao conceber o
texto da peça a Ópera do Malandro em 1978, talvez não teria a dimensão de que
os fatos ali narrados, são muito atuais. O personagem Duram um cafetão se
envolve no mundo dos negócios escusos, naquele Brasil dos anos 40, do jogo do
bicho, da contravenção, da prostituição e dos cassinos.
Transportado para os dias
atuais, vamos nos deparar com o crime organizado, mantido por policiais,
empresários e políticos corruptos. O crime organizado não é mais peça de ficção
e sim realidade. A Ópera do Malandro teve direção de Luiz Carlos Martinez
Corrêa e foi baseada na Ópera dos Mendigos e a Ópera dos Três vinténs.
Quando a música começou a
tocar no rádio, ninguém percebeu que a Geni da Música não era uma Mulher. As
pessoas só se aperceberam quando viram na peça se tratar de um Travesti.
Chico vai trabalhar na
canção, o tema do preconceito á prostitutas e aos Homossexuais. Vai traçar o
plano de uma cidade e suas elites em explorar e excluir os pobres e desvalidos
da terra. Transformam-se quando o novo aparece na cidade, o senhor do Zepelim,
tal como o Salvador, decidi destruir com todos. Porem seriam salvos se Geni
aceita-se ser a dama da noite do Senhor.
Geni e o Zepelin coloca
novamente a discussão de Gênero, incluindo os Gays neste universo.
A trilha
sonora do espetáculo foi lançada em 1977. O interessante a censura nada viu.
Link do Vídeo: http://zip.net/bxmYtL .
Nenhum comentário:
Postar um comentário