Rosa dos Ventos, é o nome
que se dá a uma imagem que determina os quatro sentidos fundamentais e
intermediários. Utilizado a séculos na Industria Náutica, foi usado e abusado,
durante a era do Descobrimento e das Navegações pelos colonizadores das
Américas e do Terceiro Mundo. Mas hoje ainda é utilizada pela moderna indústria
Naval. É por este desenho que se
descobre o humor dos mares, Rios e sua relação com o vento e possibilidades de
maremotos e outros.
Chico Buarque de Holanda vai
escrever Rosa dos Ventos, em um contexto de endurecimento da Ditadura Militar.
O AI5 de treze de Dezembro de 1968, mexe com a produção cultural e musical do
compositor. Já no exilio na Itália Chico vivia as turras com a Gravadora e já
não queria escrever o lírico poético. Primeiro rompeu com a RGE e assinou com a
Philips.
Recebeu um adiantamento e com o mesmo produtor dos dois primeiros
discos, fez Chico Buarque nº.04. Segundo era 1969, porrada nos porões e censura
pegando pesado. Chico anima-se e faz a mudança em sua obra.
O Disco quatro é a virada
Buarquiana. A linguagem metafórica, começa a surgir, como recado de Protesto,
contra a Ditadura Sanguinária. Rosa dos Ventos é a canção mais forte do disco.
Com uma conotação feminina, ela aponta que os ventos, destroem o Amor e criam o
medo. Mas a mesma Rosa vira o tempo, e traz mudanças e esperanças.
Rosa dos Ventos será o
titulo de Álbum gravado ao Vivo por Maria Bethânia em 1971.
Link do Vídeo: http://zip.net/bsmR8C .
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