sexta-feira, 2 de agosto de 2013

MEU BEM QUERER

Sou Casado é 22 anos com uma Negra linda, apaixonada pelo Corinthians (uma de minhas divergências com ela, por militância politica e por Djavan, esta a outra diferença, não musical, e sim Amor Platônico. Mas eu vou levando e exponho os meus amores impossíveis. Brincadeiras á parte, o Ídolo muitas vezes se encara não só por sua Arte, mas a identificação é inclusive com sua História de vida, sua origem e trajetória. O Ídolo, é o norteador muitas vezes de comportamentos e opções. Minha Mulher, gosta de Música Romântica e Negra.

Djavan, nasceu em Maceió, Alagoas, de origem pobre e simples, seu Pai um Ambulante, sua mãe uma lavadeira. O destino quis que ele fosse compor e cantar. Mas na infância e Juventude, gostava de jogar Futebol, e segundo biógrafos, tinha vocação para ser um grande jogador profissional, chegou a atuar no CSA de sua terra. Esta origem, é retratada em varias canções de Djavan.

Alias sua obra mostra a mistureba da MPB. Contemporâneo da Tropicália, ouvinte de Ângela Maria e Anísio Silva, bebeu de fontes da musicalidade Negra Americana e Africana, mas, também teve contato com o erudito Europeu. Isto tudo o levou a criar uma obra, heterogênea, no ritmo e nos arranjos. As letras pensam o cotidiano, cheias de metáforas, bem trabalhadas. Ao ouvir Djavan, o ouvinte se porta ao Jazz ou as Big Band Americanas, que sobravam no requinte e no luxo. É por isto que o Alagoano tem fãs em todas as classes sociais. Ele entra nos ouvidos, e sentimos o prazer de receber um lord.

Foi um radialista de sua terra que o apresentou para a gravadora Som Livre das organizações Globo. Começou então a fazer canções para trilhas de Novelas, entre elas a primeira versão de Gabriela. Mas foi no Festival Abertura, da mesma TV Globo, que o Brasil começou a se render ao seu talento. O Festival apresenta ao País novos compositores e tinha em seu regulamento, que o autor deveria ele mesmo interpretar sua música. Djavan apresentou Fato Consumado, um samba cheio de suingue e claro de luxo. Arrancou o segundo no lugar no Festival. E claro um emprego definitivo na Som Livre. Clik e veja Fato Consumado: http://migre.me/fEEdy .

Ele vai gravar seu primeiro LP solo, em 1976, um ano após o sucesso no Abertura. Intitulado “A Voz e o Violão, a música de Djavan”, o disco segue a tendência de Fato Consumado nas demais faixas. O disco explodiu com Flor de Liz outra luxuosidade. Clik aqui: http://zip.net/bfkz2W  . Mas vai ser o segundo disco, a bomba detonadora de grandes sucessos. Já na Gravadora EMI ODEON, vai ter uma estrutura bem maior que a Som Livre, o tinha reservado uma orquestra e arranjos bem mais suinguados e misturados. Tem todos os ritmos no disco que se chama simplesmente de Djavan. A obra vai render vários Hits, tocados tanto nas Rádios FM, como AM. São eles: Açaí, Faltando um Pedaço e claro Meu Bem Querer.

Este hino ao Amor, ao qual cantei e canto para minha esposa, foi ainda tema de Abertura da Novela Homônima, da Globo de 1998. Djavan é gravado por vários artistas da MPB e Internacionais. Sua obra eclética e negra, passeia por varias gerações de apaixonados. É só ir a um Show dele e conferir as varias idades e tribos que cantam suas músicas. Clic e veja Meu Bem Querer: http://zip.net/bhkBbB .


Meu Bem-Querer

Djavan

Meu bem querer
É segredo, é sagrado
Está sacramentado
Em meu coração
Meu bem querer
Tem um quê de pecado
Acariciado pela emoção
Meu bem querer
Meu encanto, estou sofrendo tanto
Amor, e o que é o sofrer
Para mim que estou
Jurado pra morrer de amor
Meu bem querer
É segredo, é sagrado
Está sacramentado
Em meu coração
Meu bem querer
Tem um quê de pecado
Acariciado pela emoção
Meu bem querer
Meu encanto, estou sofrendo tanto
Amor, e o que é o sofrer
Para mim que estou
Jurado pra morrer de amor



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