terça-feira, 4 de março de 2014

SEM AÇÚCAR

O Machismo segundo Fidel Castro era nos anos 70 e 80, o principal problema da Ilha de Cuba. Dizia ele para o livro de Frei Betto, Entrevista com Fidel, que o embargo econômico imposto pelos Americanos á Cuba era tão terrível, como a imposição do Homem sobre a Mulher.

Mas este não é um problema apenas da Ilha. Recentemente em uma comissão de trabalho da Câmara dos Deputados em Brasília, um projeto de lei que colocaria no currículo escolar, a disciplina de Gênero, foi amplamente debatida. O que chamou á atenção foi a posição de um grupo conservador de Católicos, que se opõem ferrenhamente a esta inclusão.

Na opinião deste grupo fundamentalista, Deus através da Bíblia não estabelece ou reconhece Gênero e sim a superioridade masculina sobre a feminina. Posição retrograda e nojenta, ainda se sobressaí na sociedade Brasileira. A violência doméstica, é um sintoma do Machismo imposto como cultural no Brasil.

Chico Buarque em 1975, escreve Sem Açúcar. Em uma entrevista o compositor explica que muitas vezes escreve canções primeiro pensando em quem vai interpreta-las, pelo caráter emocional que a letra e a melodia expõem. Esta canção segundo ele tem um grau de dramacidade, que só Maria Bethânia poderia gravar e cantar.

A letra traduz uma mulher extremamente submissa ao seu esposo. O Machismo é praticado em sua exaustão. O que se interpreta é a aceitação da Mulher a esta situação, incorporando as maldades do macho a seu cotidiano cultural. Sem Açúcar esta no LP Chico Buarque & Maria Bethânia ao Vivo, de 1975.


Link do Vídeo: http://zip.net/bymG2s .

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